domingo, 22 de maio de 2011

O CAMINHO DO CHÁ

Adoro CHÁ.
Quando criança, morava numa cidade quente, tomava chá gelado com rodela de limão brincando dentro do copo e achava aquilo divertido...
Quando a família mudou-se para Ouro Preto, na década de 70(leia 1970, nada a ver com século XVIII), a cidade me parecia gelada, geladeira, geladíssima, polar eu diria. Aí, o chá quente(quentíssimo) passou a ser uma novidade a mais.

Não sei porque, também nunca me questionei, sempre achei que tomar chá era mais que o simples levar a xícara à boca, sorver o líquido e estava liquidada a situação. Havia um quê de introspecção, de recolhimento de alma, de intimidade ou, quando muito, momento de encontro entre amigos sem muita algazarra.

Hoje o dia amanheceu com céu azulim de tudo, típico do mês de maio, com um sol lindo lá fora e nada convincente, temperatura bem baixa. Pensei no café e desejei o chá. Esquisito. Não tomo chá pela manhã. Café me desperta pra mais um novo dia. Lembrei-me das xícaras deslumbrantes que vi numa loja e, novamente, desejei o chá.


Resolvi abrir dicionário de símbolos pra entender um pouco mais de xícara mas, nada encontrei. O santo google talvez pudesse me ajudar. Entre uma palavra e outra pesquisadas, encontrei uma fala interessante sobre a cerimônia do chá.

Dentro de mim, sentido apaziguado.

(...)de acordo com a filosofia ichi-go ichi-e, cada cerimônia do chá é única, e nunca poderá ser reproduzida. Seus ensinamentos foram responsáveis pelo desenvolvimento de novos estilos arquitetônicos japoneses, como Jardins, Arte e todo o desenvolvimente e criação da cerimônia do chá. E os ensinamentos resistem até hoje".
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