Foram três noites seguidas, saindo de Ouro Preto no final de cada tarde e chegando em BH naquele horário em que todos querem, ao mesmo tempo, o aconchego do lar o mais rápido possível. Certíssimo, após um longo e exaustivo dia de trabalho, nesse calor e nessa secura desértica.
Das 19 às 22horas, sentados no auditório da FUNARTE assistindo a Ana Mae comentando, analisando, refletindo, criticando o que tem sido feito, o que vem sendo feito com a arte/educação, a abordagem triangular, os caminhos da arte neste país e mundo afora - tudo isso interagido com o público. É mesmo um privilégio estar diante dessa profissional e ser sacudida internamente, ter os sentidos aflorados e a alma revigorada.
Deixo uma de suas falas marcantes: "Não é mais hora de se perguntar o que é ARTE mas, de saber/perguntar quando é ARTE"
(e deixa registrado: Marcel Duchamp marca a diferença).
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