quinta-feira, 16 de agosto de 2012

IDEB






Estou com meus neurônios em frangalhos até agora com o resultado do IDEB e a voz de Alexandre Garcia(que aliás estava inspiradíssimo)no jornal Bom Dia Brasil de ontem, às sete da matina, fazendo análise crítica e dizendo que em 2021, ainda que tenhamos melhorado nos resultados - leia, números, ainda assim estaremos 15 anos atrasados em relação a países vizinhos nossos.

E a questão fica ainda pior se levarmos em consideração não só os números mas, a APRENDIZAGEM. Os números são apenas a ponta do iceberg... E a preocupação maior é com a tecnologia em sala de aula e não se ouve falar na essência que é o humano. De que vale tanta máquina se não soubermos ler e nem pensar o que queremos da máquina? Se não sabemos escrever, se não sabemos pesquisar, se não temos capacidade de síntese(e não estou falando de ctrl c + ctrl v) e se estamos perdendo nossa sensibilidade, nossa intuição, nossa percepção, nossa leitura de mundo(ai Paulo Freire, socorro!) cada dia mais turva, equivocada ou qual palavra devo colocar? enfim, sem ela, como faremos a leitura da palavra escrita nos manuais dos tablets, de iPhone, iPed, iPod e ai, ai, ai... 

Aliás, todos muito bem-vindos, precisamos e muito da tecnologia e, fundamentalmente, do que nos dá a possibilidade de lidar, trabalhar, experimentar, estudar, fazer ciência e comunicar: a leitura. Mais que alfabetização, precisamos do letramento. Letrar é mais que alfabetizar, é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno.  

Aí, que fazemos nós?

Continuo aqui matutando...


2 comentários:

  1. "Socorro,alguém, alguma alma mesmo que penada, por favor se junte...

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  2. E precisamos de muitas almas, de que muitos se juntem porque a situação não está nada boa. E é um problema nosso, de todos. Não é mesmo?

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