Estou com meus neurônios em frangalhos até agora com o resultado do IDEB e a voz de Alexandre Garcia(que aliás estava inspiradíssimo)no jornal Bom Dia Brasil de ontem, às sete da matina, fazendo análise crítica e dizendo que em 2021, ainda que tenhamos melhorado nos resultados - leia, números, ainda assim estaremos 15 anos atrasados em relação a países vizinhos nossos.
E a questão fica ainda pior se levarmos em consideração não só os números mas, a APRENDIZAGEM. Os números são apenas a ponta do iceberg... E a preocupação maior é com a tecnologia em sala de aula e não se ouve falar na essência que é o humano. De que vale tanta máquina se não soubermos ler e nem pensar o que queremos da máquina? Se não sabemos escrever, se não sabemos pesquisar, se não temos capacidade de síntese(e não estou falando de ctrl c + ctrl v) e se estamos perdendo nossa sensibilidade, nossa intuição, nossa percepção, nossa leitura de mundo(ai Paulo Freire, socorro!) cada dia mais turva, equivocada ou qual palavra devo colocar? enfim, sem ela, como faremos a leitura da palavra escrita nos manuais dos tablets, de iPhone, iPed, iPod e ai, ai, ai...
Aliás, todos muito bem-vindos, precisamos e muito da tecnologia e, fundamentalmente, do que nos dá a possibilidade de lidar, trabalhar, experimentar, estudar, fazer ciência e comunicar: a leitura. Mais que alfabetização, precisamos do letramento. Letrar é mais que alfabetizar, é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno.
Aí, que fazemos nós?
Continuo aqui matutando...
"Socorro,alguém, alguma alma mesmo que penada, por favor se junte...
ResponderExcluirE precisamos de muitas almas, de que muitos se juntem porque a situação não está nada boa. E é um problema nosso, de todos. Não é mesmo?
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