"Revesti-vos,
pois, como eleitos de Deus... de benignidade. (Cl 3.12.) Conta-se a história de
um homem que levava sempre consigo uma latinha de óleo, e, se passava por uma
porta que rangia, punha um pouco do óleo nos seus gonzos. Se um portão estava
difícil de abrir, punha óleo em seus ferrolhos. Assim passava ele pela vida,
lubrificando todos os pontos difíceis e suavizando-os para os que vinham atrás
dele. O povo chamava-o de excêntrico, esquisito e amalucado, mas o velho
prosseguia firmemente, reabastecendo a lata de óleo quando se esvaziava e
lubrificando as coisas emperradas que encontrava. Há muitas vidas que rangem e
ficam perras no viver de cada dia. Nada vai bem com elas. Precisam de um pouco
do óleo da alegria, da delicadeza, da
consideração. Você tem uma lata de óleo consigo? Esteja pronto com o seu óleo
do auxílio, logo de manhã, para utilizá-lo com a pessoa que estiver mais perto.
Aquele pouco de óleo poderá ser útil para lubrificar todo o seu dia. O óleo do
bom ânimo, para o que está desanimado — quanto poderá significar! A palavra de
coragem ao que está sem esperança. Fale-a. Nossas vidas tocam algumas vidas
apenas uma vez, nesta caminhada; e depois os caminhos se separam para nunca
mais se encontrarem. O óleo da benignidade, ou seja, da suavidade, da brandura,
já abrandou as bordas agudas e cortantes de muitas vidas endurecidas pelo
pecado, deixando-as suaves, maleáveis, prontas para a graça redentora do
Salvador. Uma palavra dita de modo agradável é como uma grande réstea de sol
num coração triste. "DÉ aos outros o sol; conte o resto a Jesus."
Sede afeiçoados ternamente uns aos outros. (Rm 12.10.) O fruto do Espírito é...
benignidade. (Ef 5.18.)"
Retirado do livro "Mananciais do deserto" de Lettie B. Cowman.
Isso é lindo!
ResponderExcluirMuito lindo!
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